Transporte de vacinas: como é feito

Ter um bom transporte é a base para o uso benéfico de qualquer produto. Principalmente quando os produtos requerem atenção especial à temperatura.

Para o transporte de equipamento médico, como as vacinas, é importante manter a temperatura ideal durante todo o trajeto, além disso, também é preciso ter atenção para a forma de acondicionamento e manuseio.

Levando em consideração a pandemia do coronavírus, as empresas precisaram se reinventar para dar conta da alta demanda e da necessidade imediata das vacinas. Por isso, pensando em uma solução logística para o transporte das vacinas, a Pfizer desenvolveu uma caixa térmica que tem, aproximadamente, o tamanho de uma mala, é embalada com gelo seco e possui GPS.

A caixa térmica comporta cerca de cinco mil doses e se mantida na temperatura ideal pode durar até 10 dias, além de ser reutilizável. Mas não sabemos se ela será utilizada aqui no Brasil.

Você sabe como é feito o transporte de vacinas? Quais são os principais cuidados que devem ser adotados?

Neste artigo, colocamos as principais regras, o controle com a temperatura e o passo a passo para o transporte.

Principais regras para o transporte de vacinas

As vacinas são compostas por inofensivas partículas de vírus ou bactérias, por isso são materiais sensíveis e requerem bastante cuidado no manuseio.

Desde a saída do laboratório até o envio para a farmácia ou instalação médica e até mesmo para chegar aos pacientes, existem precauções que precisam ser adotadas. Afinal, qualquer dano ou mudança de temperatura reduzirá a eficácia do medicamento, prejudicando assim a saúde de futuros pacientes.

Na tentativa de fazer com que eventuais problemas ocorram, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) elaborou diversas normas, as mais importantes delas estão contidas na RDC nº 430/2020.

As empresas que transportam, armazenam e distribuem vacinas devem cumprir rigorosamente todas as disposições desta RDC e demais diretrizes da Anvisa.

É importante lembrar que a agência acredita que todas as empresas que fabricam, distribuem e transportam vacinas são responsáveis ​​pela segurança e qualidade desses medicamentos.

Controle de temperatura das vacinas

Para garantir que as vacinas sejam enviadas de acordo com as normas, elas não devem ser afetadas por oscilações de temperatura, pois isso colocaria em risco a eficácia do produto.

No Brasil, para ter um bom controle logístico existem algumas dificuldades. Entre elas temos:

  • Problemas com as caixas térmicas;
  • Ausência de itens para refrigeração apropriada das embalagens;
  • Dificuldade para encontrar veículos refrigerados, que estejam de acordo com as normas.

Para resolver esses problemas, equipamentos práticos e confiáveis ​​são necessários para fornecer refrigeração em todas as etapas do transporte. Levando em consideração as várias condições geográficas, clima, estrutura, etc., algumas das opções para a entrega eficaz de vacinas são:

  • as etiquetas térmicas;
  • gelos especiais;
  • caixas térmicas;
  • acumuladores térmicos;
  • termômetros digitais;
  • mantas térmicas;
  • entre outros.

Passo a passo para o transporte de vacinas

A logística é um dos fatores principais que deve ser levado em conta quando se pensa em transporte de vacinas. Principalmente, porque se trata de um material delicado e de difícil manuseio.

São muitos os cuidados que se deve ter quando o produto em questão são vacinas, especialmente na hora de transportá-las.

Por isso, separamos alguns deles. Confira!

     1. É necessário saber escolher a melhor embalagem.

Por exemplo, não é recomendado usar embalagens que tenham muito espaço, elas vão permitir que o conteúdo se desloque. As vacinas geralmente são entregues em embalagens adequadas. No entanto, é sempre uma boa ideia verificar as embalagens em que elas se encontram e, caso seja preciso, substituí-las.

     2. Verificar a temperatura do recipiente de transporte.

Cada vacina possui uma temperatura ideal, que deve ser mantida durante todo o processo, do transporte até a aplicação no paciente. Portanto, é muito importante analisar a temperatura do caminhão, avião ou contêiner que transporta a carga.

     3. Identifique a caixa como “frágil”.

Adesivos ou etiquetas frágeis sinalizam que todos os envolvidos no processo de logística devem manipular as caixas com cuidado. Você pode até usar vários adesivos para garantir que a transportadora possa vê-los, mas eles não podem cobrir a etiqueta de envio.

Ter atenção a esses cuidados, vai minimizar os riscos de danos e/ou perdas. E levando em consideração o momento atual em que as vacinas tem sido de extrema importância, garantir que todas cheguem ao seu destino em perfeitas condições é fundamental.

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